Press Release: 2001-01-28: Dúvidas e confirmações no futuro da Dreamcast

From Sega Retro

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Language: Portuguese
Original source: www.record.pt (archived)


28 janeiro 2001 - 00:21


SEGA VAI PRODUZIR JOGOS PARA A PLAYSTATION 2


O FUTURO da Dreamcast está actualmente envolto em dúvidas e nem o comunicado oficial da Sega, emitido na passada quarta-feira, permitiu esclarecer por completo se a produção da consola vai prosseguir ou se, como já foi adiantado por diversos "sites" - a CNN.com, por exemplo -, a empresa japonesa vai decidir-se por terminar com o fabrico da máquina.

"A Sega vai reformular a produção, venda e distribuição da Dreamcast em todo o Mundo. Embora as vendas [da consola] continuem, a Sega vai concentrar-se no "software" e tem um sólido catálogo com mais de cem jogos para lançar ao longo do ano."

O comunicado oficial da Sega não diz taxativamente que a produção da consola vai terminar, mas ao utilizar termos como "reformulação" e ao sublinhar que as atenções da empresa estão concentradas no "software" (ou seja, jogos) está a contribuir para que as dúvidas se mantenham.

A Ecofilmes, distribuidora em Portugal da Dreamcast, divulgou um comunicado na sexta-feira passada onde afirma estar “em condições de poder assegurar que a produção para todo o ano de 2001 está já garantida”. A Ecofilmes revelou também que as vendas da consola em Portugal, desde o lançamento em Outubro de 1999, atingiram no último mês de Dezembro as 50 mil unidades.

O trunfo do "software"

Independentemente da questão ligada à produção da Dreamcast, que pode ter novos desenvolvimentos até ao final do mês de Janeiro, ao referenciar a concentração de esforços na produção de "software" - considerada pelos analistas como o principal trunfo da Sega -, a empresa japonesa divulgou que está a negociar o fornecimento de jogos para a PlayStation 2 e para o Game Boy Advance - a nova máquina de jogos portátil da Nintendo.

"No seguimento da nossa estratégia de fornecimento de "software" para diversas plataformas, estamos muito empenhados na utilização da arquitectura da Dreamcast noutros sistemas electrónicos", refere o comunicado, que cita explicitamente a PS2 e o Game Boy Advance.

Curiosamente, o comunicado oficial veio desmentir, de alguma forma, o porta-voz da Sega nos Estados Unidos que, em declarações ao IGN.com, rejeitou por completo o terminus da produção da Dreamcast e o desenvolvimento de "software" para sistemas de empresas rivais como são a Sony e a Nintendo.

Seja como for, os possuidores da consola da Sega e os eventuais futuros compradores não têm o que temer durante o ano de 2001. Há mais de uma centena de títulos em produção e previstos para lançamento durante este ano. Por outro lado, as potencialidades "online" da Dreamcast são um trunfo que só muito recentemente começou a render dividendos.

Jogar "Quake III Arena" na Internet, por exemplo, é já uma realidade em Portugal. E vem aí "Phantasy Star Online" - descubra-o em www.sega.com.

Radar

SCREAMER 4x4 (Virgin Interactive) – Terminado o Paris/Dakar e no momento em que vão arrancar as provas oficiais de todo-o-terreno, merece destaque este título da Virgin Interactive para computador. Com o apoio oficial de marcas como a Mitsubishi, a Land Rover, a Jeep, a Toyota ou a Mercedes-Benz, o simulador de condução em todo-o-terreno é uma das referências do momento. Tem os tradicionais modos "single player" ou "multiplayer" e opções como "campeonato", "troféu" ou "pathfinder" (navegação). Sistema completo de afinação dos veículos. Aconselha-se um computador artilhado com uma boa placa gráfica. Distribuidora: Ecofilmes


STARPEACE (Monte Cristo) – A proposta chega do Reino Unido e é destinada a um tipo de jogador muito específico. "Starpeace – Episode I Rise of the Tycoon" desafia os aficionados dos jogos de estratégia em tempo real a construir um império com base em conceitos economicistas. Trata-se de um jogo exclusivamente "online" que, consequentemente, não tem paragens. Se nos desligarmos depois de inaugurarmos a nossa primeira empresa, outros jogadores vão interagir no mesmo espaço. O principal busílis desta proposta é a obrigatoriedade do pagamento de uma verba (cerca de dois mil escudos/mês) depois do primeiro mês de registo do jogo. Distribuidora: Ecofilmes